Quando alguém fala em Havaí, o que você pensa? Logo vêm à mente imagens de ondas perfeitas, coqueiros balançando, água cristalina e uma cultura toda moldada pelo surf, pelo mar e pela vida ao ar livre, né? Mas o que muita gente não sabe é que não é preciso atravessar o mundo para encontrar um cenário tão extraordinário! Temos aqui mesmo, no Brasil, um lugar maravilhoso que faz jus ao apelido de “Havaí do Kitesurf”… e não é só força de expressão.
Então, aqui este é um convite para você entender por que o nosso Nordeste brasileiro, especialmente o Ceará, se transformou em referência mundial na arte do kitesurf e atrai atletas e apaixonados por esportes de vento do todos os cantos do planeta.
O que é o kitesurf?

Kitesurf, ou kite, é um esporte que combina prancha, vento e uma pipa (o kite) que funciona como vela. O praticante fica conectado ao kite por um trapézio, controlando a direção e a força do vento para deslizar sobre a água, seja em águas planas ou surfando ondas.
Existem modalidades para todos os gostos:
- Freestyle – focado em manobras e saltos;
- Wave – que se aproxima do surf tradicional, aproveitando as ondas;
- Downwind – no qual o kitesurfista percorre longas distâncias seguindo o vento, de ponto a ponto, aproveitando o deslocamento natural.
Poucos esportes dão tanta sensação de liberdade e conexão com os elementos quanto o kite. É só você, o vento e o oceano. E, claro, o nosso Brasil é um verdadeiro paraíso para quem escolhe esse estilo de vida.
O que faz o Brasil ser tão especial para o kitesurf?
Nossa costa brasileira é abençoada, mas não apenas pela extensão, mas também pela qualidade dos ventos e pelas condições climáticas. O vento sopra firme por meses a fio, de julho a janeiro, com uma constância impressionante. São dias e dias com vento entre 15 a 25 nós, praticamente um parque de diversões natural para quem vive de kite.
Além disso, a temperatura da água é sempre quente, eliminando a necessidade de roupas grossas. Então, o que temos? Um vento confiável, temperatura agradável e cenários que alternam entre dunas, coqueiros e vilarejos de pescadores, ou seja, é perfeito para quem quer velejar sem preocupações.
Mas o diferencial não é apenas técnico: é calor humano. O nossa país tem uma cultura que acolhe, não exige esforços para nos fazer sentir em casa. Seja na pousada, no quiosque de água de coco ou na escolinha de kite, sempre há um sorriso fácil e povo disposta a ajudar. Esse clima faz toda a diferença para quem chega para passar alguns dias ou mesmo temporadas inteiras vivendo o kitesurf.

O Ceará: o verdadeiro “Havaí do Kitesurf”
Se o Brasil é um paraíso para o kitesurf, o Ceará é o coração pulsante dessa história. E não é por acaso que tantos kiters internacionais batem cartão por lá ano após ano.
Cumbuco: a porta de entrada para Kitesurf no Brasil
Cumbuco fica a poucos minutos de Fortaleza e é o ponto de partida para muita gente que chega ao Ceará pela primeira vez em busca do kite. Antigamente era só um vilarejo de pescadores. Hoje, virou um polo global do esporte.
O mar em frente tem ondas pequenas, boas para quem está aprendendo, e logo ali atrás estão as famosas lagoas, como a do Cauípe, com água lisa como um espelho – perfeita para quem quer treinar manobras ou apenas deslizar sem se preocupar. Cumbuco respira kitesurf. Bugueiros transportam atletas e equipamentos pelas dunas, escolas oferecem cursos para todos os níveis e, ao final do dia, bares à beira-mar reúnem kiters do mundo inteiro trocando histórias sobre saltos, quedas e conquistas.
Ilha do Guajirú e Paracuru: perfeição técnica
Seguindo a costa, a Ilha do Guajirú é uma joia para quem busca água totalmente flat. A maré cria uma enorme lagoa rasa, onde o vento sopra constante. É o tipo de lugar onde dá para passar o dia inteiro testando manobras sem se preocupar com ondulações. Já Paracuru é o oposto complementar: oferece um reef que cria ondas limpas, proporcionando sessões de kitewave espetaculares. Ali, dá para alternar entre rasgar ondas e velejar em água calma, tudo em um só lugar.
Preá, Jericoacoara e além: downwinders inesquecíveis
Preá é vizinha da famosa Jericoacoara e possui um dos ventos mais fortes e regulares do planeta. Muitos kiters começam ali e seguem em downwind por dezenas de quilômetros, passando por Jeri, Guriú, Tatajuba, explorando praias desertas e lagoas escondidas, com o buggy os acompanhando pela areia.
Jericoacoara por si só já é mágica. Não é apenas sobre o kite, mas sobre o lifestyle: as ruas de areia, o pôr do sol nas dunas, o som do forró se misturando ao vento e as luzes dos bares acendendo quando o céu escurece. É o lugar onde se respira liberdade.
E não para por aí, não!
Taíba é outro ponto icônico, famosa por suas lagoas perfeitas e pelo mar que oferece o melhor dos dois mundos: ondulação para brincar e trechos flat para velocidade e manobras.
O que faz o “Havaí do Kitesurf” brasileiro ser tão único?
1. Diversidade num só destino
Pense em começar o dia numa lagoa com água parada, ideal para treinar saltos e spins. Almoçar em uma barraca de peixe fresco na praia, e depois velejar mar adentro pegando ondas pequenas, misturando o kite com o surf. E para fechar, fazer um downwind de 15 km até outro vilarejo, chegando no fim do dia para assistir ao pôr do sol. No Ceará, isso é rotina. Poucos lugares do mundo oferecem essa variedade tão próxima.
2. Uma comunidade vibrante
O que torna o kite no Brasil especial não é só a natureza, mas a comunidade que gira em torno do esporte. Quem chega logo percebe como é fácil fazer amigos. Kiters experientes ajudam iniciantes, escolas e pousadas organizam passeios coletivos, os bugueiros se tornam quase guias pessoais, contando histórias das dunas e das praias. É uma cultura onde dividir o vento é tão natural quanto brindar no final do dia.
3. A cultura local
O Ceará não é só vento e água. É música, é culinária, é o artesanato das rendeiras, o sotaque cantado e a alegria simples de quem vive próximo à natureza. Os vilarejos mantêm um ritmo próprio, diferente da correria urbana, o que faz cada viagem de kite virar também uma viagem interior. É impossível não desacelerar, não se conectar mais profundamente com o presente.
Havaí x Ceará: comparando as essências
O Havaí tem seu mito e não à toa: foi lá que o surf se consolidou, onde muitos esportes aquáticos ganharam alma. Mas o Ceará tem algo diferente. O vento aqui sopra mais forte, as distâncias são maiores, o custo é mais acessível e a hospitalidade é imbatível. No Ceará, não se trata apenas de praticar um esporte; trata-se de adotar um estilo de vida que mistura aventura com simplicidade, natureza com cultura local, performance com prazer genuíno.
Mais do que esporte: Kitesurf é um modo de viver
Quem pratica kitesurf entende que não é só sobre performance. É sobre quem você se torna quando está lá fora, confiando no vento, ajustando o corpo ao ritmo da natureza. É sobre se testar, cair e levantar, aprender a respeitar o mar, o vento e seus próprios limites.
É também sobre sustentabilidade. Quanto mais você passa tempo na água e nas dunas, mais entende o quanto precisamos proteger esses lugares. Recolher o lixo que encontra pelo caminho, usar roupas duráveis e técnicas (em vez de fast fashion que não resiste nem a uma temporada), apoiar negócios locais, tudo isso faz parte do pacote.

O convite da Florence Marine X
Na Florence Marine X, não acreditamos em roupas só para “parecer aventureiro”. Acreditamos em equipamentos que resistem, que te deixam livre para viver o momento sem se preocupar. Cada boardshort, cada jaqueta, cada rash guard foi pensado para aguentar água salgada, sol forte, vento constante e múltiplos dias seguidos sem perder a performance. É roupa para quem vive do lado de fora.
Por isso, quando falamos do “Havaí do Kitesurf” no Brasil, falamos de algo que combina perfeitamente com nosso propósito: te equipar para explorar o desconhecido, com coragem, clareza e verdade. Seja no kite, no surf, na vela, na trilha, na montanha, no trail running, no hiking ou no mountain biking – o importante é não ficar parado, não viver só da janela para o mundo!
Então, bora!
Se você já experimentou o Ceará, sabe do que estamos falando. Se ainda não foi, coloque na lista. Porque há lugares que não são apenas destinos, são chamados! E o Nordeste brasileiro, com seus ventos constantes, paisagens cinematográficas e cultura acolhedora, é exatamente isso para quem ama o kite.
A natureza está lá fora, te esperando. O vento está soprando. A prancha está pronta.
E você, está preparado?

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Gostei do post 🙂
Gostei do post 🙂 podem criar novos